sexta-feira, 30 de julho de 2010

SINTOMAS APÓS CHUVA

A MTC é muito interessante na sua interpretação de sintomas, para ela o mesmo sintoma pode ser interpretado de várias maneiras. Após tantas chuvas, enchentes e uma grande umidade relativa no ambiente, muitas pessoas desenvolvem reações sintomatológicas referentes ao clima. E as diagnoses são muitas vezes mal interpretadas e até causam espanto em relação às suas terminações, as quais são muito estranhas.

Para exemplificar o que estou tentando explicar, falarei sobre dois quadros que atendi certo dia, os quais possuíam os mesmos sintomas, mas as análises dos mesmos possuíam considerações diferentes. Dois senhores com idade próxima dos 55 anos apresentavam dores precordiais, ou dores no peito, que se agravavam com esforço. Quando eles faziam exercícios ou pegavam peso, as dores aumentavam. Ambos estavam preocupados com possível agravamento do quadro cardiológico, um deles havia sido operado há 10 anos e o outro estava com o nível de estresse muito elevado. Todos os dois visitaram o cardiologista o qual descartou a possibilidade de infarto.
O primeiro que atendi foi o que estava em um ritmo muito desgastante desde o ano anterior. Quando fiz a análise do pulso de ambos, identifiquei vento instalado no pulmão. Essa diagnose na MTC corresponde a uma exposição ao vento do ambiente ou a um quadro crônico. Quando fiz a célebre pergunta ao primeiro paciente, se ele estava com problema pulmonar a resposta foi imediata: não. Mesmo assim insisti e ele relatou a exposição climática com picos de temperatura, a qual estava se expondo desde que iniciou um projeto desgastante. Ele saía de um clima frio, submetido ao condicionador de ar, e expunha-se ao meio ambiente o qual estava muito quente, essa alternância provocou um quadro de vento no pulmão. Após tratamento do pulmão e chá para liberar o fígado, o paciente melhorou imediatamente.
Já no segundo caso, o paciente havia feito cirurgia e possuía o agravamento cardiológico, acompanhado por seu médico de confiança, mas o seu médico não constatou qualquer alteração de seu quadro. Ao analisar o pulso pude constatar que o mesmo apresentava vento no pulmão como no primeiro caso. Ao fazer a investigação pude constatar que esse paciente havia passado por sérios problemas na infância e a sua tristeza era quase como uma cronificação escondida por trás do seu excelente humor. Nesse caso, a mente consciente desse paciente produz o bom humor, mas a sua mente inconsciente ao dormir libera todo o tipo de tristeza e frustrações referentes ao quadro, com isso o seu metabolismo responde involuntariamente ao comando dado durante a noite. Para esse paciente foi tratada a emoção instalada no pulmão, pois na MTC a tristeza agride o pulmão. Foi dado chá para fortalecer o pulmão e após ser tomado, foi administrado a fitoterapia necessária para o restabelecimento das emoções.O que podemos concluir disso? Bem, em primeiro lugar devemos ter todo o cuidado com as exposições climáticas. E depois de feito isso, devemos cuidar dos nossos envolvimentos emocionais. Quando ficamos suscetíveis a pessoas ou situações que tiram nosso equilíbrio, na verdade estamos permitindo que alguém ou alguma coisa nos faça mal e nós não nascemos para sofrer, adoecer ou sermos infelizes. Devemos, antes de qualquer coisa, entrar em contato com uma Força Maior, que alguns chamam de Deus, outros de Alá, e até de Tao, mas que no fundo procura proporcionar um bem comum promover a Paz que existe em todos nós.

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